12 abril 2011

Guarda Municipal de São José dos Pinhais suspende Operação Constituição



   Mobilização da categoria reverteu decisão administrativa
  
   A Guarda Municipal de São José dos Pinhais suspenderá a Operação Constituição iniciada em 8 de abril. Nesta operação, os guardas se limitavam a apenas cuidar do patrimônio público e não mais atender ocorrências policiais e fazer policiamento preventivo. A decisão da categoria ocorreu depois que a Semuseg retirou o porte de armas no trajeto casa-trabalho-casa, mesmo o guarda estando fardado. A população já sente o efeito da operação e cobra as autoridades.
  
   Os Guardas Municipais têm demonstrado muita insatisfação com o secretário Marcelo Jugend. Um deles escreveu no site Cristiano Lima que Marcelo adotou “uma moral torta e deprimida, um fetichismo contra uniformes, uma preguiça invencível, um desequilíbrio de valores, uma incurável fealdade, que leva a uma psicose coletiva, uma degenerencia intelectual. Ele consegue se superar e fazer o inimaginável, não assume nada”.
  
   Já nas Redes Sociais, guardas municipais comentaram os efeitos da Operação em São José dos Pinhais: “Trabalhei ontem na Central e já vi várias reclamações. O povo tá querendo saber por que aquela GM que atende tudo não pode atender a ocorrência dele”, narrou um guarda no orkut.
  
  
   ACORDO
   O presidente da Associação dos Guardas Municipais Robson Bueno divulga que a categoria suspendeu a Operação Constituição. A decisão foi tomada após reunião (11/04) com o Secretário Municipal de Segurança Marcelo Jugend e com o diretor da Guarda Municipal. Ainda participaram da reunião cinco representantes de cada grupo. “Ficou decidido que será revogado o documento que retirava o porte de arma em deslocamento e o guarda se responsabilizaria a utilizar a arma da instituição apenas em legitima defesa, que já acontecia”, explicou Robson Bueno.
  
   Também foi discutido que o Guarda Municipal passaria a ter representatividade na Corregedoria para que os processos de sindicância sejam mais transparentes.
  
   Hábeas Corpus
   A Associação dos Guardas Municipais e o Sinsep vão entrar com hábeas corpus preventivo para que se determine que nenhum guarda possa ser preso se estiver portanto a arma da corporação. Para o advogado Marcelo Veneri, é necessário proteger a integridade física do agente público: “Já há decisões em Brasília reconhecendo que o perigo do guarda ser reconhecido por um marginal coloca em risco a vida dos guardas”, explica Veneri. A lei do Desarmamento (10826/03) prevê que municípios com mais 500 mil habitantes não possuem restrição ao porte para guardas municipais.
  
   A Guarda Municipal de São José completa cinco anos de atividades em 14 de abril. 

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