Segundo a Guarda Municipal, pichadores vão responder por crime ambiental.
Entre os presos estão homens de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A Guarda Municipal de Curitiba confirmou na manhã desta segunda-feira (18), que são 32 os pichadores presos em flagrante no sábado (16). O inspetor da Guarda Municipal responsável pelo caso, Cláudio Frederico de Carvalho, contou ao G1 que na primeira ação de abordagem dos policiais, por volta das 17h30, foram presos 27 pichadores que estavam reunidos no Largo da Ordem (Centro), na inauguração de uma loja de tintas. Desse total, 17 presos (menores de idade) foram encaminhados para a Delegacia do Adolescente e os demais para a Delegacia do Meio Ambiente. Dois jovens relataram aos policiais que compraram a maior parte dos sprays de tinta nessa loja.
Carvalho informou que chegou até os outros 5 pichadores, depois que um deles disse que o objetivo do grupo era o de pichar um prédio nas imediações do Teatro Guaíra, na região central. Eles também foram presos em flagrante no local. Entre os detidos estão homens de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Segundo informações da Guarda Municipal, o grupo teria organizado um encontro nacional pela internet. Os pichadores portavam um DVD que mostrava a atuação do grupo em São Paulo e Rio de Janeiro. Um deles relatou a polícia que iriam trocar experiências nos modelos de pichação.
A polícia apreendeu todo o material de pichação, como sprays, garrafas com tintas, pincéis, rolos de pintar e cadernos com modelos de pichações e de assinatura.
Os presos vão responder em liberdade pelo crime de pichação, previsto no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais e vão receber uma multa administrativa de R$ 714,20.
Carvalho finalizou dizendo que está investigando a loja que teria vendido as tintas sprays aos jovens. Segundo ele, o artigo 1º da lei 8485/90, proíbe a venda de tintas acondicionadas em recipientes de pressão para menores de 18 anos. Caso o fato seja confirmado, a empresa terá que pagar uma multa de R$ 1785,50.
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Inspetor Frederico