Publicado em 20-04-2011
por: j.marçal / REDAÇÃO
As agressões covardes sofridas pela Guarda Municipal, no último domingo a noite, continuam tendo repercussão. As cenas do vandalismo correram o Estado de Minas, através dos noticiários regionais.
Uma testemunha que presenciou todos os fatos, procurou a reportagem da TRIBUNA VARGINHENSE hoje para se dizer inconformado e revoltado com a atitude de PM’s, que de dentro da cabine localizada a poucos metros de onde tudo aconteceu, estavam rindo e “tirando sarro” dos guardas municipais enquanto esses eram escorraçados pelos mais de 50 vândalos. Segundo ele, os PM’s assistiam a tudo sem tomar NENHUMA PROVIDÊNCIA.
Segundo o leitor R.O, ele viu quando um dos soldados – que ele não sabe dizer quem é – falava e ria da situação, “olha lá, agora estão quebrando o carro deles, olha lá...” ao mesmo tempo que faziam chacota da situação. Após os incidentes, o comando da PM divulgou nota onde criticou e “chamou a atenção” da GM, desqualificando seu pessoal (70% do corpo da GM hoje tem curso superior) e desprezando de toda sorte o GGIM – Gabinete de Gestão Integrada Municipal – criada através do PRONACI, onde federais, civis e militares, mais a GM, formaram um gabinete INTEGRADO para defender a cidade de gangues como essa e de vândalos interessados em “dominar território”.
A TRIBUNA VARGINHENSE publica hoje a íntegra das duas notas para que o leitor possa acompanhar o desenrolar dos fatos.
Quando a GM chegou no posto policial da Fonte, alguns metros próximo onde o carro da GM foi a apedrejado, o policial teve que esperar ordem superior para saber se registrava ou não a ocorrência. Depois de ficar um tempo no telefone, ele informou ao GM que os suspeitos que estavam na viatura da PM deveriam ser transferidos para a viatura dos GM, e que eles mesmos deveriam registrar o B.O.
Enquanto os GMs tomavam as providências, o militar retornou, após recebeu outra ligação, dizendo que iria registrar o B.O.
Meses atrás a guarda municipal acionou a PM para auxiliá-la numa ocorrência no bairro de Fátima. Ela não compareceu, e a Guarda solicitou o apoio da Policia civil no local, que imediatamente os atendeu.
Ficou claro para as testemunhas e para os agentes GM ali presentes, que a instituição Guarda Municipal não tem apoio da PM, apesar de também ser um órgão de segurança pública. Ela é vista por alguns policiais do comando da PM de Varginha, como inimiga. Segundo essas versões, durante uma das partidas no estádio municipal, onde a GM foi PROIBIDA de atuar, um policial graduado disse que “ vamos acabar com essa guarda, vocês vão ver...”
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Inspetor Frederico