- 30 de abril de 2011 |
- 0h41
DIEGO ZANCHETTA
FÁBIO MAZZITELLI
FÁBIO MAZZITELLI
No convênio de ampliação da parceria entre a Prefeitura e a Polícia Militar (PM) para o combate ao comércio ambulante irregular na capital, anunciado no mês passado, a Prefeitura fechou um novo contrato que vai destinar à corporação R$ 320,4 milhões nos próximos três anos – ou R$ 8,9 milhões mensais.
Batizado de Operação Delegada e lançado no fim de 2009, o programa começou recrutando 250 PMs em dias de folga para atuar em centros de comércio popular, como a Rua 25 de Março, no centro. Atualmente, a operação foi ampliada para todas as regiões da cidade e incorporou um novo convênio, assinado com o Corpo de Bombeiros. Trabalham no programa cerca de 3,5 mil PMs.
Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alvaro Batista Camilo, Prefeitura e PM têm vários convênios assinados. Os R$ 320,4 milhões previstos para o próximo triênio dizem respeito apenas ao convênio para “incrementar o Programa de Combate ao Comércio Ambulante Ilegal”, segundo texto publicado ontem no Diário Oficial da Cidade.
A conta desse convênio será paga, em parte, pelo sucessor do prefeito Gilberto Kassab (PSD), cujo segundo mandato termina no fim de 2012.
Segundo a Prefeitura, os PMs trabalham até 96 horas por mês no programa e recebem R$ 12,33 por hora, no caso dos praças, e R$ 16,45 por hora, caso dos oficiais. A Prefeitura diz garantir seguro e assistência médica aos PMs.
Neste ano, paralelamente à formação do Partido Social Democrático, pelo qual trocou do DEM, o prefeito tem consolidado ainda mais os laços com os militares, que em janeiro chefiavam 16 das 31 subprefeituras da cidade.
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