Geórgia Santos - 18/04/2012
Mesmo com novos veículos, o diretor da Guarda Municipal diz que a Patrulha do Silêncio ainda não consegue atender à demanda
Patrulha do Silêncio volta a gerar reclamações da população. O efetivo da Guarda Municipal aumentou e o número de veículos disponíveis para atender às ocorrências de perturbação do sossego também, entretanto, as reivindicações da população continuam. E não é toda vez que a Guarda Municipal atende à solicitação dos moradores.
De acordo com morador do bairro Parque São Geraldo, que preferiu não se identificar, todos os fins de semana o som alto de bar incomoda os moradores da redondeza. O barulho começa na sexta-feira e continua no sábado. Para solucionar o problema, os moradores tentaram conversar com o dono do bar, mas foi em vão. No último fim de semana acionaram a Patrulha do Silêncio, mas os agentes não foram até o local, e disseram que não é primeira vez que alguém liga na Guarda para reclamar do barulho deste bar, e quando chegam para pedir que baixem o som, é só virar as costas e a situação se repete.
Segundo o diretor do Guarda Municipal, Marco Túlio Gianvecchio, por mais que tenham aumentado o efetivo e o número de carros disponíveis, é preciso levar em consideração que vivemos em uma cidade com 300 mil habitantes e os agentes fazem o possível para atender à demanda. “Inclusive nos fins de semana estamos realizando operações especiais, com a apreensão de carros bomba. Foram removidos cinco veículos com som abusivo no ultimo fim de semana”, explica Gianvecchio, ressaltando que são três viaturas e 12 guardas disponíveis para a Patrulha do Silêncio.
Vale ressaltar que, em alguns casos, de acordo com o diretor da Guarda, é preciso mais de uma viatura e número maior de agentes para resguardar a integridade dos guardas. “Eu entendo que ainda não é possível atender toda a cidade de forma satisfatória, mas acredito que a partir da capacitação que estamos realizando esta semana, para o manuseio do decibelímetro será possível dar mais eficiência e atender à população”, explica.
Quanto ao número de ocorrências, Gianvecchio conta que não é possível apontar um bairro que mais gera reclamações quanto à perturbação do sossego. As solicitações são de vários pontos da cidade. E vale ressaltar também que caso a Guarda não atenda à ocorrência no dia, entre em contato novamente, mesmo que não esteja acontecendo o problema na hora, pois os agentes passarão pelo bairro para rondas.
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