Leonardo Coleto
As secretarias de Recursos Humanos e de Defesa Social de Curitiba apresentaram, nesta sexta-feira (11), aos servidores da Guarda Municipal e ao sindicato da categoria, mais uma proposta para o vencimento básico inicial dos profissionais. A proposta passa dos atuais R$ 850,92 para R$ 1 mil. Com o novo vencimento básico foi apresentada, também, a proposta de gratificação de segurança, no valor fixo de R$ 450. Com a proposta, a remuneração passaria dos atuais R$ 1.276,38 para R$ 1.450. A categoria terá uma reunião na noite de hoje para avaliar a resposta dada pela prefeitura.
A nova proposta veio após um grupo de aproximadamente 50 guardas municipais realizarem uma manifestação, na manhã desta sexta-feira, em frente ao edifício Delta, no bairro Alto da Glória. Eles queriam, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), melhorias nas condições salariais e a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV). A data base dos servidores municipais é dia 31 de março.
Segundo Alessandra Claudia de Oliveira, diretora de imprensa e comunicação do Sismuc, a promessa de implantação do plano foi feita pela prefeitura em fevereiro passado. "O pedido do PCCV é decorrente da greve feita pela categoria há um ano. Naquela época ficou combinado que a prefeitura implantaria o plano em novembro passado, o que não aconteceu até agora", explica. A manifestação foi feita por guardas municipais que trabalham no período da noite.
A prefeitura de Curitiba informou que as negociações para formação do plano continuam. "O PCCV não está atrasado. Estamos no processo normal de negociação, que por sinal está bem evoluído. Os grupos de servidores estão fazendo reuniões mensais, onde sempre são apresentadas novas propostas para a situação", afirmou Maria do Carmo Oliveira, secretária de Recursos Humanos da prefeitura.
Condições
Alguns dos servidores ligados à Guarda Municipal reclamaram também sobre as condições de trabalho da categoria. Eles afirmam que os guardas não têm lugar fixo para trabalhar quando estão escalados para cumprir carga horária de trabalho nos Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUMs), ou em escolas e Armazéns da Família.
Nesse caso, a secretária afirmou que um levantamento é feito sempre por uma equipe responsável pela segurança do trabalho dos servidores. "Eventualmente existe um problema ou outro. Vou solicitar aos responsáveis maior atenção nesses lugares citados", garantiu.
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Inspetor Frederico