10 de fevereiro de 2011 | 9h 34
AE - Agência Estado
Na primeira votação do ano, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou uma série de gratificações para a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a criação de 8.331 cargos de professores. Os dois projetos para o funcionalismo são do Executivo e precisam passar por segunda votação. Os vereadores, porém, ainda não conseguiram um acordo para levar ao plenário propostas pendentes de votação desde o ano passado, como a licitação do mobiliário urbano, o aumento salarial do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e de seus secretários e a concessão ao comércio de alvará provisório válido por 1 ano.
O acordo para a votação do pacote dos servidores havia sido definido em outubro. Os guardas vão ter aumento de 20,74%, em duas parcelas. Hoje, o salário médio do GCM é de R$ 1.600. A corporação de 7 mil homens também terá prêmio por desempenho individual e adicional de 20% a 80% para quem atua em regiões mais violentas.
Outra proposta do prefeito Gilberto Kassab (DEM) chancelada em primeira discussão ontem pelos parlamentares foi a criação de 8.331 cargos de professor de ensino fundamental (5.ª a 9.ª séries). O projeto tem como objetivo conseguir docentes para as 200 escolas em construção hoje na capital paulista e que devem ficar prontas até dezembro de 2012. Os projetos do funcionalismo terão impacto de cerca de R$ 540 milhões na folha de pagamento.
Tensão
O clima entre os vereadores ainda é tenso por causa da disputa pela presidência no final do ano passado. A Câmara segue dividida em dois grupos: o dos que apoiaram o atual presidente José Police Neto (PSDB) e o "centrão", bloco derrotado na disputa pela Mesa Diretora e que agrega líderes do PR, PV e PTB. Ontem, os vereadores do "centrão" só permitiram a votação porque envolvia reajustes para os servidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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