A Guarda Municipal de Maringá vai acompanhar até amanhã a ocupação das 42 residências do Conjunto Maurílio Correia Pinho, conhecido como Moradias Atenas, na zona norte da cidade, pelos legítimos proprietários. As casas foram invadidas ano passado e a prefeitura ingressou com uma ação na Justiça de reintegração de posse, em junho. Sete meses depois, as unidades foram desocupadas e entregues aos donos.
Os proprietários legítimos – famílias de baixa renda que estavam na fila da casa própria há até 10 anos – receberam as chaves na quinta-feira passada e começaram a ocupá-las um dia depois. Ontem, algumas casas ainda recebiam os últimos retoques para conclusão da obra, outras foram parcialmente destruídas pelos invasores e precisaram de reparos maiores. Em muitas, os moradores ainda arrumavam a mobília.
Os proprietários legítimos – famílias de baixa renda que estavam na fila da casa própria há até 10 anos – receberam as chaves na quinta-feira passada e começaram a ocupá-las um dia depois. Ontem, algumas casas ainda recebiam os últimos retoques para conclusão da obra, outras foram parcialmente destruídas pelos invasores e precisaram de reparos maiores. Em muitas, os moradores ainda arrumavam a mobília.
Ricardo Lopes
Francisca em frente à casa nova: “Quando entregaram as chaves falaram para ocupar imediatamente”
Francisca em frente à casa nova: “Quando entregaram as chaves falaram para ocupar imediatamente”
"Nem acredito que estou na minha casa", conta a zeladora Geisa Assis, 26 anos, que quer esquecer o aluguel de R$ 450 que pagava por uma casa de madeira na Vila Bosque, zona sul da cidade. "Agora vai dar para fazer o muro, porque a prestação é 20% do salário mínimo, vai dar para economizar", comemora. A casa dela era uma das que já tinha energia elétrica.
"Os invasores estragaram muita coisa, mas a construtora arrumou tudo. Agora falta o piso que é responsabilidade dos moradores", diz. Geisa. Ela, o marido e duas filhas se mudaram para a nova casa no último domingo.
A zeladora Francisca Santos, 57, aguardava a instalação da energia elétrica. Ela também se mudou para a nova casa no domingo, junto com o marido e dois filhos. Antes, Francisca residia em um imóvel no Jardim Alvorada e pagava R$ 250 pelo aluguel.
"E saí na hora certa, porque o aluguel ia passar para R$ 300." A casa dela no Moradias Atenas também foi invadida e depredada. "Quando entregaram as chaves falaram para ocupar imediatamente, arrumei as coisas correndo", conta.
Enquanto os novos moradores arrumavam os móveis, limpavam as janelas, lavavam o piso, outras residências ainda não podiam ser ocupadas porque ficaram muito comprometidas pela depredação. "Estava tudo destruído aqui.
Era janela, porta, encanamento, vaso sanitário, foi preciso trocar tudo", conta o mestre de obras Domingos Zanardo, que se equilibrava sobre o telhado de uma das unidades para trocar telhas quebradas. "Até fogo colocaram dentro desta casa. Os invasores se revoltaram quando precisaram sair."
A Guarda Municipal faz rondas constantemente no local. Ontem de manhã, cerca de 10 operacionais passavam por todas as ruas do conjunto. "Estamos fazendo rondas para evitar possíveis invasões de casas que ainda não foram ocupadas pelos proprietários legítimos, mas não houve nenhum problema. A ação da guarda é realizada dia e noite para garantir a ocupação pacífica", observa o diretor da Guarda Municipal, Paulo Mantovani.
Na época em que a prefeitura ingressou com ação de reintegração de posse, em junho de 2011, os invasores viviam precariamente nas 42 unidades, sem luz e água, algumas residências inacabadas – faltavam janelas, portas, instalações sanitárias.
"Os invasores estragaram muita coisa, mas a construtora arrumou tudo. Agora falta o piso que é responsabilidade dos moradores", diz. Geisa. Ela, o marido e duas filhas se mudaram para a nova casa no último domingo.
A zeladora Francisca Santos, 57, aguardava a instalação da energia elétrica. Ela também se mudou para a nova casa no domingo, junto com o marido e dois filhos. Antes, Francisca residia em um imóvel no Jardim Alvorada e pagava R$ 250 pelo aluguel.
"E saí na hora certa, porque o aluguel ia passar para R$ 300." A casa dela no Moradias Atenas também foi invadida e depredada. "Quando entregaram as chaves falaram para ocupar imediatamente, arrumei as coisas correndo", conta.
Enquanto os novos moradores arrumavam os móveis, limpavam as janelas, lavavam o piso, outras residências ainda não podiam ser ocupadas porque ficaram muito comprometidas pela depredação. "Estava tudo destruído aqui.
Era janela, porta, encanamento, vaso sanitário, foi preciso trocar tudo", conta o mestre de obras Domingos Zanardo, que se equilibrava sobre o telhado de uma das unidades para trocar telhas quebradas. "Até fogo colocaram dentro desta casa. Os invasores se revoltaram quando precisaram sair."
A Guarda Municipal faz rondas constantemente no local. Ontem de manhã, cerca de 10 operacionais passavam por todas as ruas do conjunto. "Estamos fazendo rondas para evitar possíveis invasões de casas que ainda não foram ocupadas pelos proprietários legítimos, mas não houve nenhum problema. A ação da guarda é realizada dia e noite para garantir a ocupação pacífica", observa o diretor da Guarda Municipal, Paulo Mantovani.
Na época em que a prefeitura ingressou com ação de reintegração de posse, em junho de 2011, os invasores viviam precariamente nas 42 unidades, sem luz e água, algumas residências inacabadas – faltavam janelas, portas, instalações sanitárias.
TAMANHO
As residências têm 36 metros
quadrados: dois quartos, um
banheiro, sala e cozinha
conjugadas, uma área na
frente e são construídas em
terrenos de 200 metros
quadrados. As unidades são
destinadas às famílias com
renda até três salários
mínimos.
As residências têm 36 metros
quadrados: dois quartos, um
banheiro, sala e cozinha
conjugadas, uma área na
frente e são construídas em
terrenos de 200 metros
quadrados. As unidades são
destinadas às famílias com
renda até três salários
mínimos.
Naquele período, um levantamento da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) revelou que havia invasores vindos de outros Estados, como São Paulo e Rondônia. Das 42 famílias, apenas seis eram cadastradas em programas sociais de Maringá e, dessas, só quatro estavam na fila da casa própria.
Na oportunidade, o procurador jurídico do município, Luiz Carlos Manzato, disse que a prefeitura iria encaminhar os moradores para suas cidades de origem. Ontem, com a prefeitura em recesso, a reportagem não conseguiu contato via celular com o secretário Ulisses Maia, da Sasc, nem com o secretário de Habitação de Interesse Social (Sehabis), Gilberto Delgado, para comentarem o assunto.
Na oportunidade, o procurador jurídico do município, Luiz Carlos Manzato, disse que a prefeitura iria encaminhar os moradores para suas cidades de origem. Ontem, com a prefeitura em recesso, a reportagem não conseguiu contato via celular com o secretário Ulisses Maia, da Sasc, nem com o secretário de Habitação de Interesse Social (Sehabis), Gilberto Delgado, para comentarem o assunto.
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Inspetor Frederico