Pará
Publicidade
Quinta-feira, 06/01/2011, 03h33
Em resposta, CTBel promete mais fiscalização
“Cada ação deles vai ter uma reação nossa”, declarou ontem a superintendente da Companhia Municipal de Transportes de Belém (CTBel), Helen Margareth, em relação ao ato de perueiros que teriam incendiado uma viatura da Guarda Municipal de Belém.
Helen disse que o ataque, apesar de ter sido criminoso, teve um lado positivo. “É um sinal de que eles estão acuados, de que nossa ação de fiscalização está dando resultado. Estamos conseguindo atingir nosso objetivo que é enfraquecer a circulação deles”. A superintendente garantiu que as fiscalizações irão se intensificar e que o órgão não será “intimidado”.
“Existem aqueles que querem sair da ilegalidade, que nos procuraram e estamos dando todo apoio. Agora, têm outros que são bandidos e vagabundos, que não querem trabalhar”, completa a superintendente.
O presidente do Sindicato das Cooperativas de Transporte Alternativo de Belém, Francinaldo Barros, disse que a categoria repudia qualquer tipo de vandalismo contra o poder público. “Estamos tentando nos adequar, a prova disso é que criamos a TransUni. O problema, é que tem gente que prefere continuar na clandestinidade”.
O presidente do Sindicato das Cooperativas de Transporte Alternativo de Belém, Francinaldo Barros, disse que a categoria repudia qualquer tipo de vandalismo contra o poder público. “Estamos tentando nos adequar, a prova disso é que criamos a TransUni. O problema, é que tem gente que prefere continuar na clandestinidade”.
Barros diz que a TransUni, criada por 22 cooperativas, já conseguiu junto à CTBel a regularização de 30 micro-ônibus que circulam em Mosqueiro e Outeiro. Agora, tentam a legalização para rodarem na Augusto Montenegro e adjacências. “Sabemos que é um processo lento e que exige regras, por isso, tem gente que desiste e acaba querendo trabalhar de qualquer jeito”.
PRISÃO PREVENTIVA
Agentes da Guarda Municipal de Belém apreenderam ontem à tarde um adolescente de 15 anos, acusado de participação no incêndio contra uma viatura da entidade, na última terça-feira, em frente ao Pronto Socorro do Guamá. Júlio Costa Pinheiro Neto, vulgo “Matosão”, 32 anos, acusado de ser o mandante do crime, se apresentou à polícia para prestar depoimento.
Os agentes da Guarda já haviam recebido denúncias de que um dos acusados do crime trabalhava como cobrador em uma van cinza. De posse das informações sobre o veículo, os guardas esperavam apenas uma oportunidade para localizar os acusados, o que foi possível por volta das 14h de ontem, na travessa Roberto Camelier, bairro do Jurunas, em Belém. “Já estávamos atrás deles. Para isso, foram deslocados 20 homens em quatro carros descaracterizados”, disse o inspetor Adonai do Socorro.
O adolescente foi levado à Seccional do Guamá, onde prestou depoimento ao delegado José Alcântara e confessou envolvimento no crime. “Fui convidado pelo ‘Matosão’ na segunda-feira passada. Ele estava com raiva por que a Guarda Municipal apreendeu vários carros dele e disse que oferecia R$ 250 para a gente colocar fogo no carro. Eu disse que ia pensar”, contou o adolescente.
O menor disse ainda que o crime foi cometido na companhia de um homem conhecido pelo apelido de “Satanás”, ainda foragido.
O acusado de ser o mandante, Júlio Costa Pinheiro, o “Matosão”, foi acionado pelos guardas e compareceu à seccional. “Como não devo nada, eu vim. Agora se o adolescente está me acusando de ser o mandante, alguém deve ter mandado ele fazer isso porque eu não tenho nada a ver”, disse Pinheiro, que preside a Cooperativa de Transporte Alternativo do Bairro do Jurunas. O delegado José Alcântara, responsável pelo inquérito, indiciou o acusado. “Ele foi ouvido, indiciado e liberado. Agora vamos pedir a prisão preventiva dele”. (Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado pela sua contribuição.
Inspetor Frederico