Na tarde de quinta-feira, 13, a Vigilância Sanitária (VISA), em conjunto com o Departamento de Promoção Social e com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), estourou um asilo clandestino que mantinha idosos em precária situação de higiene, segurança e cuidado. Os membros dos segmentos da administração pública chegaram ao local e encontraram a clínica sem regularização, funcionando em uma pequena casa. Oito idosos estavam instalados em sofás, camas e outros móveis em meio à sujeira, uma piscina cheia de lodo e falta de profissionais para atendimento. “Para manter uma clínica com essa quantia de idosos é necessário, ao menos, um médico e mais de uma enfermeira responsável e aqui existia só uma técnica de enfermagem”, afirmou Dulce Dias de Andrade, responsável pelo setor de Vigilância Sanitária do município.
O mais emblemático é que a clínica era de responsabilidade dos mesmos donos de outro asilo clandestino estourado na terça-feira, 11, no Parque do Estado II. “Nós encontramos essa clínica no Parque do Estado II também em péssimo estado. Lá haviam 17 idosos. Treze foram encaminhados para as respectivas famílias, três para albergues e uma idosa ficou internada na Santa Casa”, informa Beatriz Maretti Marangoni Bueno, diretora do Departamento de Promoção Social.
E a história fica mais polêmica. Os oito idosos internados na clínica do Parque Laranjeiras, também estavam no asilo do Parque do Estado II. “A família retirou o idoso de um local clandestino e, simplesmente, levou-o para outro endereço. E pior, dos mesmos proprietários”, relata a diretora. Os familiares encontrados foram notificados e segundo o Ministério Público assinaram um termo de responsabilidade pelos idosos.
Com relação aos que não possuem familiares, a VISA e a Promoção Social, garantiram que haverá grande esforço da promotoria do município para que outras entidades os acolham durante o desenrolar do processo.
Notícia Postada em 17/01/2011
Fonte: http://www.acomarca.com.br/?pg=noticia&id=883
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Inspetor Frederico