Paulo Fernando Borges - 24/07/2011
Desde o início da operação “Tolerância Zero”, mais de dez veículos foram apreendidos pela Guarda Municipal. Os carros apreendidos nessas circunstâncias são multados em 11 UFMs (Unidade Fiscal do Município), que vale R$150 cada. Os proprietários devem pagar multa de R$1,6 mil à vista e estar com a documentação do carro em dia para retirá-lo do pátio. Até 18h o som máximo permitido é de 70 decibéis; das 18h às 22h, o limite cai para 60 decibéis, e após este horário é permitido apenas o som ambiente.
No entanto, não são apenas os veículos que transitam com som alto os únicos alvos da GM, PM e Departamento de Posturas. Bares, casas de shows e salões de eventos que não estiverem com os devidos alvarás de funcionamento, também precisam se adequar para não serem enquadrados e multados. Além disso, os postos de combustíveis chamam a atenção das autoridades, já que são os lugares preferidos para encontros de “carros bomba”, motos com escapamentos adulterados e, consequentemente, ingestão de bebidas alcoólicas e até uso de drogas.
Marco Túlio Gianvecchio, chefe da GM, conta que eles têm agido de acordo com o Código de Posturas do Município. Por isso, a operação deve continuar, apesar dos protestos de alguns envolvidos. “Estamos dispostos a ir até o fim para acabar com esses abusos. Entendo que algumas pessoas se sintam perseguidas, mas estamos fazendo o nosso trabalho, que é fiscalizar”, conta.
Em relação aos postos, Gianvecchio entende que o ideal seria uma viatura disponível para cada estabelecimento. No entanto, isso é logisticamente impossível. “O problema é que essas pessoas estão se concentrando não só nos postos, mas também nas imediações, causando vários problemas. Os proprietários de postos têm colaborado, mas esses casos continuarão merecendo nossa atenção. Vamos continuar trabalhando”, afirma.
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