Depois da apreensão dos veículos com volume de som acima do permitido pela Guarda Municipal, comerciantes do setor reivindicam adequações na lei. “Gostaríamos que as autoridades cumprissem seu papel, mas pegassem mais leve nas apreensões de veículos. Eles abordam os condutores, sem querer saber de nada, pedindo com falta de educação, enfim, eles deveriam ser mais brandos”, afirma empresário John Nayni Gomes.
Na tarde de ontem, alguns comerciantes do setor de som automotivo estiveram no JORNAL DE UBERABA para falar da maneira como as abordagens da Guarda Municipal são feitas aos proprietários de veículos, portadores de som acima do limite.
“Eles acabam prejudicando nossas vendas. Somos trabalhadores, dependemos disso. Agora não vamos mais vender nossos sons, porque todo mundo vai ficar com medo de comprar e ser barrado pelos guardas municipais. Os guardas usam o termo “carros-bomba”, mas essa não é a forma mais adequada, pois dá a impressão que são veículos utilizados para crimes. Na realidade, são carros esportivos”, esclarece John.
Ele ressalta que as autoridades deveriam esclarecer melhor o papel delas mediante abordagens de proprietários de veículos com som de alta potência. “É preciso um maior esclarecimento, porque senão as pessoas não vão mais querer instalar som em seus veículos”, conclui o empresário do segmento. (RV)
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Vou me mudar para Uberaba. Esse negócio de "som automotivo" já passou de todos os limites. Ninguém é obrigado a ouvir o que esses "cidadãos" ouvem. O mais engraçado é que geralmente são músicas de péssima qualidade. Ou alguém já viu um carro tocando Beethoven no último volume? Pra mim, a lei tinha que endurecer ainda mais, fechando essas biroscas que vendem esses sons potentíssimos pra moleques sem cultura e mau-educados.
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