Publicado em 24/9/2011, às 17h25
Última atualização em 24/9/2011, às 17h25
Volta Redonda
A noite de quem sai para se divertir nos bares e restaurantes localizados em torno da praça da Colina, em Volta Redonda, não tem sido tão tranquila - principalmente para os clientes que estacionam seus veículos em torno do local.
De acordo com alguns comerciantes e clientes da região, o local é constantemente frequentado por jovens que circulam em carros equipados com sons potentes acoplados aos veículos - às vezes ocupando todo o espaço da carroceria dos automóveis - que, ao som do funk em volumes absurdamente altos, acionam os alarmes dos veículos estacionados. O objetivo seria ver quem consegue disparar o maior número possível de alarmes automotivos apenas com a vibração provocada pela música. Depois de incomodarem a todos nas redondezas, eles descem o bairro para se reunir antes do próximo "ataque". A "atividade" ocorreria, principalmente, aos finais de semana.
Segundo o aposentado Fernando (que preferiu não dar o nome completo), que reside bem próximo à praça, é frequente a passagem de carros com som no último volume que provocam o acionamento dos alarmes dos carros estacionados, além de incomodar clientes e moradores do bairro.
- Já reclamamos junto à prefeitura e à Guarda Municipal, que nos informam que a questão não está na alçada deles. Já a prefeitura alega que as únicas queixas que eles recebem dos moradores é sobre calçadas obstruídas por cadeiras e mesas. Os carros são equipados com o que tem de mais moderno em termos de som, e normalmente o horário que eles passam é após as 11 horas da noite, dando uma volta na praça e depois sumindo - reclama.
A psicóloga Juliana de Resende Santos afirmou que os problemas com som alto na praça da Colina são constantes.
- O meu alarme já disparou por várias vezes devido a esses motoristas que gostam de se exibir. Devido a isso acabei colocando calhas nas portas do carro que, segundo informações de lojistas de alarmes, ameniza o efeito do som alto sobre o veículo. Normalmente eles passam mais nos finais de semana e no verão, atrapalhando a conversa dos clientes - desabafa.
Para o técnico em manutenção Bruno Gonçalves, que sempre frequenta o local, o som produzido pelos veículos incomoda àqueles que vão à Colina para se divertir.
- Sempre venho à praça, e por várias vezes já presenciei os alarmes dos carros estacionados serem disparados quando passa algum desses veículos equipados com som potente. Acho o som bem exagerado e sem necessidade, pois atrapalha a conversa das pessoas - criticou.
Perdendo o freguês
Para o comerciante Carlos Vinícius, dono de um bar próximo à praça e também morador do bairro, a frequencia é maior nos finais de semana.
- Quando chega gente perto do meu bar com esses carros equipados e no volume alto eu primeiro peço para baixar, caso contrário eu não atendo ao cliente. Já cansei de pedir para as pessoas diminuírem o som dos veículos, prefiro perder o freguês a ficar incomodado com o som - afirmou.
De acordo com a gerente Juliana da Silva Ribeiro, que trabalha em um bar próximo à praça, normalmente os carros equipados passam nas sextas-feiras e finais de semana.
- Quando eles param próximo do meu bar eu peço para abaixar o som do veículo, caso contrário não atendo o motorista e seus amigos, mas normalmente eles não causam confusão. Antes a GM ficava direto na praça da Colina, agora não ficam mais e, quando eles são acionados, nos informam que antes das 22h não podem fazer nada. Como alguns comerciantes se recusam a atendê-los, alguns motoristas estão trazendo bebidas de casa e ficam consumindo próximo aos bares. Acho que falta mais fiscalização por parte da prefeitura para inibir a atitude desses motoristas irresponsáveis - adverte.
Resposta à altura
De acordo com o comandante da Guarda Municipal de Volta Redonda, major Luiz Henrique Barbosa, a GM já tem ciência das reclamações de comerciantes e clientes que frequentam e trabalham próximos à praça da Colina, e que pretendem regularizar a situação em breve.
- Já estamos nos preparando para dar uma resposta junto a esse desrespeito provocado por algumas pessoas. Recebemos constantes reclamações sobre esses veículos que circulam pela praça com som alto, mas estamos adquirindo aparelhos conhecidos como decibelímetros (usados para medir a intensidade dos ruídos), quando poderemos agir dentro do Código de Trânsito Brasileiro - avisou.
Segundo o comandante Henrique, até o som de um carro tem um limite permitido para circular pelas ruas e, de acordo com o Artigo 1º da Resolução 204/2006, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a utilização de equipamento sonoro em veículos em qualquer espécie só é permitida em nível de pressão sonora não superior a 80 decibéis.
- Fazemos rondas constantes no local, mas quando a GM passa os carros voltam a circular com o som nas alturas, mas em breve iniciaremos uma campanha para acabar com isso - garantiu Luiz Henrique.
Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,46608,Carros%20%E2%80%98tunados%E2%80%99%20perturbam%20comerciantes%20e%20clientes%20na%20Colina%20em%20Volta%20Redonda.html#ixzz1ZfVeBSJE
Última atualização em 24/9/2011, às 17h25
Volta Redonda
A noite de quem sai para se divertir nos bares e restaurantes localizados em torno da praça da Colina, em Volta Redonda, não tem sido tão tranquila - principalmente para os clientes que estacionam seus veículos em torno do local.
De acordo com alguns comerciantes e clientes da região, o local é constantemente frequentado por jovens que circulam em carros equipados com sons potentes acoplados aos veículos - às vezes ocupando todo o espaço da carroceria dos automóveis - que, ao som do funk em volumes absurdamente altos, acionam os alarmes dos veículos estacionados. O objetivo seria ver quem consegue disparar o maior número possível de alarmes automotivos apenas com a vibração provocada pela música. Depois de incomodarem a todos nas redondezas, eles descem o bairro para se reunir antes do próximo "ataque". A "atividade" ocorreria, principalmente, aos finais de semana.
Segundo o aposentado Fernando (que preferiu não dar o nome completo), que reside bem próximo à praça, é frequente a passagem de carros com som no último volume que provocam o acionamento dos alarmes dos carros estacionados, além de incomodar clientes e moradores do bairro.
- Já reclamamos junto à prefeitura e à Guarda Municipal, que nos informam que a questão não está na alçada deles. Já a prefeitura alega que as únicas queixas que eles recebem dos moradores é sobre calçadas obstruídas por cadeiras e mesas. Os carros são equipados com o que tem de mais moderno em termos de som, e normalmente o horário que eles passam é após as 11 horas da noite, dando uma volta na praça e depois sumindo - reclama.
A psicóloga Juliana de Resende Santos afirmou que os problemas com som alto na praça da Colina são constantes.
- O meu alarme já disparou por várias vezes devido a esses motoristas que gostam de se exibir. Devido a isso acabei colocando calhas nas portas do carro que, segundo informações de lojistas de alarmes, ameniza o efeito do som alto sobre o veículo. Normalmente eles passam mais nos finais de semana e no verão, atrapalhando a conversa dos clientes - desabafa.
Para o técnico em manutenção Bruno Gonçalves, que sempre frequenta o local, o som produzido pelos veículos incomoda àqueles que vão à Colina para se divertir.
- Sempre venho à praça, e por várias vezes já presenciei os alarmes dos carros estacionados serem disparados quando passa algum desses veículos equipados com som potente. Acho o som bem exagerado e sem necessidade, pois atrapalha a conversa das pessoas - criticou.
Perdendo o freguês
Para o comerciante Carlos Vinícius, dono de um bar próximo à praça e também morador do bairro, a frequencia é maior nos finais de semana.
- Quando chega gente perto do meu bar com esses carros equipados e no volume alto eu primeiro peço para baixar, caso contrário eu não atendo ao cliente. Já cansei de pedir para as pessoas diminuírem o som dos veículos, prefiro perder o freguês a ficar incomodado com o som - afirmou.
De acordo com a gerente Juliana da Silva Ribeiro, que trabalha em um bar próximo à praça, normalmente os carros equipados passam nas sextas-feiras e finais de semana.
- Quando eles param próximo do meu bar eu peço para abaixar o som do veículo, caso contrário não atendo o motorista e seus amigos, mas normalmente eles não causam confusão. Antes a GM ficava direto na praça da Colina, agora não ficam mais e, quando eles são acionados, nos informam que antes das 22h não podem fazer nada. Como alguns comerciantes se recusam a atendê-los, alguns motoristas estão trazendo bebidas de casa e ficam consumindo próximo aos bares. Acho que falta mais fiscalização por parte da prefeitura para inibir a atitude desses motoristas irresponsáveis - adverte.
Resposta à altura
De acordo com o comandante da Guarda Municipal de Volta Redonda, major Luiz Henrique Barbosa, a GM já tem ciência das reclamações de comerciantes e clientes que frequentam e trabalham próximos à praça da Colina, e que pretendem regularizar a situação em breve.
- Já estamos nos preparando para dar uma resposta junto a esse desrespeito provocado por algumas pessoas. Recebemos constantes reclamações sobre esses veículos que circulam pela praça com som alto, mas estamos adquirindo aparelhos conhecidos como decibelímetros (usados para medir a intensidade dos ruídos), quando poderemos agir dentro do Código de Trânsito Brasileiro - avisou.
Segundo o comandante Henrique, até o som de um carro tem um limite permitido para circular pelas ruas e, de acordo com o Artigo 1º da Resolução 204/2006, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a utilização de equipamento sonoro em veículos em qualquer espécie só é permitida em nível de pressão sonora não superior a 80 decibéis.
- Fazemos rondas constantes no local, mas quando a GM passa os carros voltam a circular com o som nas alturas, mas em breve iniciaremos uma campanha para acabar com isso - garantiu Luiz Henrique.
Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,46608,Carros%20%E2%80%98tunados%E2%80%99%20perturbam%20comerciantes%20e%20clientes%20na%20Colina%20em%20Volta%20Redonda.html#ixzz1ZfVeBSJE
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