Portal da Band inicia série de perguntas de eleitores para os políticos sobre os problemas de São Paulo
Guarda Civil Metropolitana faz segurança em frente a escola Eduardo Knesse, em Cidade TiradentesJoel Silva/Folhapress
Gabriel Chalita (PMDB)A Guarda Municipal deve garantir a segurança em frente às escolas, parques e praças, proteger o patrimônio municipal e os agentes públicos, assim como pessoas em situação de risco. Também atua na proteção ambiental e na fiscalização do comércio ambulante. A discussão sobre o papel de cada polícia e a integração entre elas é necessária e complexa, mas o prefeito de São Paulo, por seu peso político, pela importância da cidade e a relevância do tema da segurança para seus cidadãos, deve ter um papel de liderança no processo. No que diz respeito à Guarda Municipal, é importante reforçarmos os efetivos e darmos boas condições de trabalho (em termos de infraestrutura, equipamentos e remuneração), assim como definirmos melhor sua finalidade, que não deve se sobrepor às das demais polícias.
Levy Fidelix (PRTB)
É muito importante uma melhor e maior autonomia da Guarda Civil Metropolitana, a fim de que ela possa não só cuidar melhor dos bens móveis e imóveis do nosso Município, mas, também, para que a guarda possa, conjuntamente com a Polícia Militar e Civil, dar uma melhor proteção aos cidadãos, que andam inseguros e com medo de andar nas ruas de São Paulo. Entretanto, referido aumento da autonomia não poderá ocorrer, sem que haja uma profunda revisão e melhoria de salário dos servidores, realização de cursos permanentes de reciclagem do efetivo, aliado a um amplo reaparelhamento e, finalmente, como feito na Polícia Militar, instituiremos a criação da Guarda Civil Metropolitana Jovem, que recrutará jovens entre 14 a 17 anos, os quais serão responsáveis na fiscalização de escolas, monitoramento de área e orientação a população.
Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB)
Hoje, a Guarda Civil Metropolitana é responsável, basicamente, por garantir a segurança nas propriedades municipais, ou seja, nos prédios e monumentos vinculados à prefeitura. Isso é importante que seja feito, mas é pouco diante da necessidade da população. Existem impedimentos legais para que a GCM atue no patrulhamento preventivo que precisam ser superados. Na nossa gestão, além de ampliar a GCM, queremos, por lei, adequá-la para dar o melhor suporte possível à população. São Paulo precisa, e muito, da GCM nas ruas, ampliada, forte, aparelhada, com respaldo legal e maior autonomia.
Miguel Manso (PPL)
Segurança é uma preocupação fundamental de todos nós que moramos em São Paulo. Vou fortalecer, expandir e aparelhar muito a guarda municipal, criar comandos por subprefeitura com GGIs (gabinetes de gestão integradas) que monitorem todas as escolas, hospitais, parques, praças e logradouros da regional, com ação integrada com o conselho tutelar e juizado de menores para punir e encaminhar para tratamento especializado os menores infratores que estiverem repassando drogas dentro ou na porta das escolas, em atuação conjunta com a PM, vamos integrar o vídeo monitoramento civil e particular, vamos instalar a ronda escolar, vamos dar prioridade a instalação de bases de apoio a Policia Militar.
Soninha Francine (PPS)
A Guarda Municipal ganhou, com o tempo, funções que se confundem com responsabilidades que cabem melhor à Polícia Militar e precisa ter seu caráter original resgatado. Sou a favor de uma GCM que esteja mais próxima da população; que faça rondas a pé e de bicicleta e conheça de perto funcionários das escolas, unidades de Saúde, equipamentos da assistência social, comerciantes e a população de modo geral; que seja desarmada e recorra à PM nos casos em que houver necessidade de patrulhamento ostensivo e ações de repressão. Vamos proporcionar melhores condições de trabalho para a Guarda Civil, a começar por suas instalações; vamos melhorar também o sistema de informações compartilhadas, aumentando os recursos financeiros, materiais e tecnológicos do CCOI (Centro de Controle Integrado). Enfim, mais do que “autonomia”, a Guarda Civil precisa de sintonia com demais órgãos e serviços da administração e com a cidade de modo geral.
A pergunta do eleitor Carlos Alberto também foi enviada para os pré-candidatos abaixo:
Ana Luiza Figueiredo (PSTU)
Anaí Caproni (PCO)
Fernando Haddad (PT)
José Maria Eymael (PSDC)
José Serra (PSDB)
Netinho de Paula (PCdoB)
Paulinho da Força (PDT)
O Portal da Band não recebeu as respostas até o fechamento desta matéria.
Debates
A Band realizará debates entre os candidatos em São Paulo no primeiro turno em agosto. Se acontecer segundo turno, os debates serão realizados em outubro.
André Rigue noticias@band.com.br
Veja também
O Portal da Band inicia neste sábado uma série especial com perguntas de eleitores para os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo. É uma oportunidade para o internauta conhecer melhor as ideias de cada político para a cidade.
Para participar, clique neste link e envie sua pergunta. Se preferir, comente um problema em seu bairro e peça uma solução para os pré-candidatos.
As melhores perguntas serão selecionadas e enviadas semanalmente para os pré-candidatos. As reportagens serão publicadas todos os sábados.
A primeira questão foi enviada pelo eleitor Carlos Alberto Bezerra de Souza e aborda o tema “segurança pública”. Confira abaixo:
NOME DO ELEITOR: Carlos Alberto Bezerra de Souza
PERGUNTA: Gostaria de saber se o senhor candidato é contra ou a favor de uma autonomia maior para a Guarda Civil Metropolitana (GCM)?
RESPOSTAS
Carlos Gianazzi (PSOL)
A questão da segurança pública deve ser tratada de forma ampla, articulando o trabalho policial às origens sociais da violência, como a exclusão social e a má qualidade da educação. Dessa forma, defendemos uma Guarda Civil Metropolitana articulada às outras esferas da segurança pública, atuando com controle social e absoluto respeito aos direitos humanos, mas também com condições efetivas de cumprir seu papel determinado na legislação. Para isso, é essencial aumentar o efetivo da GCM. Temos aproximadamente 6200 homens e mulheres em exercício, enquanto a necessidade do efetivo em São Paulo estaria em torno de 15000 guardas. Mas como força municipal de segurança pública, a GCM precisa atualizar não só seu efetivo, mas também sua formação e forma de atuação, seus uniformes, número de viaturas, entre tantas outras lacunas que tanto atrapalham o trabalho dos guardas. Defendemos também a independência sindical da GCM e as formas legítimas de organização dos trabalhadores de segurança pública, e nos comprometemos a construir uma gestão com intenso diálogo entre a prefeitura e seus servidores dessa área.
Celso Russomanno (PRB)Se autonomia significar cuidar melhor do patrimônio da cidade e do cidadão paulistano, não só sou a favor como farei de tudo para que a Guarda Civil Metropolitana esteja à altura desta missão. Uma guarda presente, atuante, motivada e que se identifique com a cidade. Isso só será possível quando a administração entender a importância do guarda civil municipal. Além disso, vamos trabalhar para ampliar o efetivo atual e aprimorar a comunicação da própria GCM com as polícias civil e militar.
Para participar, clique neste link e envie sua pergunta. Se preferir, comente um problema em seu bairro e peça uma solução para os pré-candidatos.
As melhores perguntas serão selecionadas e enviadas semanalmente para os pré-candidatos. As reportagens serão publicadas todos os sábados.
A primeira questão foi enviada pelo eleitor Carlos Alberto Bezerra de Souza e aborda o tema “segurança pública”. Confira abaixo:
NOME DO ELEITOR: Carlos Alberto Bezerra de Souza
PERGUNTA: Gostaria de saber se o senhor candidato é contra ou a favor de uma autonomia maior para a Guarda Civil Metropolitana (GCM)?
RESPOSTAS
Carlos Gianazzi (PSOL)
A questão da segurança pública deve ser tratada de forma ampla, articulando o trabalho policial às origens sociais da violência, como a exclusão social e a má qualidade da educação. Dessa forma, defendemos uma Guarda Civil Metropolitana articulada às outras esferas da segurança pública, atuando com controle social e absoluto respeito aos direitos humanos, mas também com condições efetivas de cumprir seu papel determinado na legislação. Para isso, é essencial aumentar o efetivo da GCM. Temos aproximadamente 6200 homens e mulheres em exercício, enquanto a necessidade do efetivo em São Paulo estaria em torno de 15000 guardas. Mas como força municipal de segurança pública, a GCM precisa atualizar não só seu efetivo, mas também sua formação e forma de atuação, seus uniformes, número de viaturas, entre tantas outras lacunas que tanto atrapalham o trabalho dos guardas. Defendemos também a independência sindical da GCM e as formas legítimas de organização dos trabalhadores de segurança pública, e nos comprometemos a construir uma gestão com intenso diálogo entre a prefeitura e seus servidores dessa área.
Celso Russomanno (PRB)Se autonomia significar cuidar melhor do patrimônio da cidade e do cidadão paulistano, não só sou a favor como farei de tudo para que a Guarda Civil Metropolitana esteja à altura desta missão. Uma guarda presente, atuante, motivada e que se identifique com a cidade. Isso só será possível quando a administração entender a importância do guarda civil municipal. Além disso, vamos trabalhar para ampliar o efetivo atual e aprimorar a comunicação da própria GCM com as polícias civil e militar.
Gabriel Chalita (PMDB)A Guarda Municipal deve garantir a segurança em frente às escolas, parques e praças, proteger o patrimônio municipal e os agentes públicos, assim como pessoas em situação de risco. Também atua na proteção ambiental e na fiscalização do comércio ambulante. A discussão sobre o papel de cada polícia e a integração entre elas é necessária e complexa, mas o prefeito de São Paulo, por seu peso político, pela importância da cidade e a relevância do tema da segurança para seus cidadãos, deve ter um papel de liderança no processo. No que diz respeito à Guarda Municipal, é importante reforçarmos os efetivos e darmos boas condições de trabalho (em termos de infraestrutura, equipamentos e remuneração), assim como definirmos melhor sua finalidade, que não deve se sobrepor às das demais polícias.
Levy Fidelix (PRTB)
É muito importante uma melhor e maior autonomia da Guarda Civil Metropolitana, a fim de que ela possa não só cuidar melhor dos bens móveis e imóveis do nosso Município, mas, também, para que a guarda possa, conjuntamente com a Polícia Militar e Civil, dar uma melhor proteção aos cidadãos, que andam inseguros e com medo de andar nas ruas de São Paulo. Entretanto, referido aumento da autonomia não poderá ocorrer, sem que haja uma profunda revisão e melhoria de salário dos servidores, realização de cursos permanentes de reciclagem do efetivo, aliado a um amplo reaparelhamento e, finalmente, como feito na Polícia Militar, instituiremos a criação da Guarda Civil Metropolitana Jovem, que recrutará jovens entre 14 a 17 anos, os quais serão responsáveis na fiscalização de escolas, monitoramento de área e orientação a população.
Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB)
Hoje, a Guarda Civil Metropolitana é responsável, basicamente, por garantir a segurança nas propriedades municipais, ou seja, nos prédios e monumentos vinculados à prefeitura. Isso é importante que seja feito, mas é pouco diante da necessidade da população. Existem impedimentos legais para que a GCM atue no patrulhamento preventivo que precisam ser superados. Na nossa gestão, além de ampliar a GCM, queremos, por lei, adequá-la para dar o melhor suporte possível à população. São Paulo precisa, e muito, da GCM nas ruas, ampliada, forte, aparelhada, com respaldo legal e maior autonomia.
Miguel Manso (PPL)
Segurança é uma preocupação fundamental de todos nós que moramos em São Paulo. Vou fortalecer, expandir e aparelhar muito a guarda municipal, criar comandos por subprefeitura com GGIs (gabinetes de gestão integradas) que monitorem todas as escolas, hospitais, parques, praças e logradouros da regional, com ação integrada com o conselho tutelar e juizado de menores para punir e encaminhar para tratamento especializado os menores infratores que estiverem repassando drogas dentro ou na porta das escolas, em atuação conjunta com a PM, vamos integrar o vídeo monitoramento civil e particular, vamos instalar a ronda escolar, vamos dar prioridade a instalação de bases de apoio a Policia Militar.
Soninha Francine (PPS)
A Guarda Municipal ganhou, com o tempo, funções que se confundem com responsabilidades que cabem melhor à Polícia Militar e precisa ter seu caráter original resgatado. Sou a favor de uma GCM que esteja mais próxima da população; que faça rondas a pé e de bicicleta e conheça de perto funcionários das escolas, unidades de Saúde, equipamentos da assistência social, comerciantes e a população de modo geral; que seja desarmada e recorra à PM nos casos em que houver necessidade de patrulhamento ostensivo e ações de repressão. Vamos proporcionar melhores condições de trabalho para a Guarda Civil, a começar por suas instalações; vamos melhorar também o sistema de informações compartilhadas, aumentando os recursos financeiros, materiais e tecnológicos do CCOI (Centro de Controle Integrado). Enfim, mais do que “autonomia”, a Guarda Civil precisa de sintonia com demais órgãos e serviços da administração e com a cidade de modo geral.
A pergunta do eleitor Carlos Alberto também foi enviada para os pré-candidatos abaixo:
Ana Luiza Figueiredo (PSTU)
Anaí Caproni (PCO)
Fernando Haddad (PT)
José Maria Eymael (PSDC)
José Serra (PSDB)
Netinho de Paula (PCdoB)
Paulinho da Força (PDT)
O Portal da Band não recebeu as respostas até o fechamento desta matéria.
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