Greve dos guardas municipais prejudica acesso aos serviços públicos
A greve dos guardas municipais está prejudicando o acesso da população a serviços públicos do Município. A paralisação afetou o funcionamento de equipamentos de esporte e lazer, saúde, educação, rede de abastecimento e o setor de obras públicas.
Dados da direção da Guarda Municipal apontam que 70% dos 1.743 guardas municipais abandonaram seus postos desde segunda-feira (22), contrariando decisão da justiça, que determina o atendimento de 70% das atividades desses profissionais.
A Secretaria Municipal do Abastecimento foi a mais prejudicada, com o fechamento de 20 dos 26 Armazéns da Família, nos três primeiros dias de greve. Para reverter este problema, a Prefeitura contratou nesta quinta-feira, 25, equipes de vigilância privada para garantir o funcionamento das unidades. O custo diário dos serviços de vigilância é de R$ 5 mil, o que equivale a metade do valor da multa aplicada pela Justiça ao Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba por dia parado.
De acordo com a Secretaria Municipal do Abastecimento, pelo menos 15 mil pessoas deixaram de comprar nos Armazéns da Família, um prejuízo estimado de R$ 336 mil. "Quem precisou fazer compras nesses quatro dias, teve que ir a um mercado público, pagando 30% mais por cada produto comercializado", diz o secretário municipal do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Com a paralisação, 125 das 179 escolas municipais estão sem guardas municipais, o mesmo que ocorre em 100 dos 113 equipamentos de saúde da cidade.
Atividades de esporte e lazer e do programa Bola Cheia também estão prejudicados. Por uma questão de segurança, os centros de esportes e lazer da Regional Matriz (Plínio Tourinho, Oswaldo Cruz e Velódromo) estão encerram as atividades às 18h. Caso a greve continue, os atendimentos do Programa Bola Cheia, programados para esta sexta-feira e sábado à noite, serão cancelados, deixando de atender 2500 jovens que vivem em áreas de risco e frequentam o programa para sair das ruas.
O setor de obras públicas também foi afetado. Sete dos nove distritos de manutenção urbana, onde ficam os maquinários da Prefeitura, estão desprotegidos. Em dois deles, Boqueirão e Santa Felicidade, houve furtos de baterias de veículos.
Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/publico/noticia.aspx?codigo=18604
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Inspetor Frederico