Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
Filha de policial militar aposentado, que já comandou a 3ª Companhia na cidade, ela afirmou que o interesse pela Segurança sempre foi presente. Porém, foi após lesão no joelho que Vanessa decidiu prestar o concurso. “Meu pai era tenente e meu irmão também é PM. Apesar de admirar, eu era atleta e praticava salto com vara e futebol. Machuquei o joelho com 17 anos e não consegui ter o mesmo rendimento. Ele (o pai), que hoje mora no Interior, ficou muito feliz e emocionado quando contei do novo cargo.”
Conforme dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública), em junho, houve redução de 15,49% nos roubos em geral e de 14,29% no roubo de veículos na cidade. Os furtos tiveram alta de 3,85% e 10,42%, respectivamente. “O índice de furtos é mais alto, mas vem diminuindo. O roubo é nossa prioridade porque atenta contra a vida.”
A primeira mulher no comando afirmou que nunca houve situação de desrespeito direto. “Mas eu já senti que algumas pessoas tinham preconceito, mesmo sem falar nada. Hoje, acredito que esse seja problema menor. As mulheres estão mais interessadas em participar e as que entram aqui têm postura que impõe ainda mais respeito que os homens”, contou.
Atualmente são 70 mulheres na guarda e 340 homens. O número é mantido desde 2015. A partir de outubro, com a formação de 26 alunos, vai somar mais quatro mulheres ao efetivo.
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Nas outras cidades da região, a participação das mulheres nas GCMs também é minoria. Em Santo André, são 111 em um efetivo total de 602. A cidade teve a primeira comandante de uma Guarda Civil no País na década de 1990, Lilian Gouveia. Atualmente a subcomandante é Vilma da Silva Tavares, 43, com 25 anos de carreira no serviço público.
Diadema tem 42 mulheres no total de 246 GCMs. A corporação já foi comandada por Regina Lucca Miki em 2005 e em 2007 por Regina Maria Bertoldo, que atualmente é secretária adjunta de Segurança em Ribeirão Pires. “Entrei na PM no início da década de 1980, com 20 anos. Naquela época, a policial feminina só lidava com ocorrências leves envolvendo mulheres, idosos ou crianças. Havia muito machismo”, disse.
Em Mauá, são 48 mulheres em efetivo de 220 pessoas. Neste caso, nenhum cargo de chefia foi ocupado por guarda do sexo feminino. Em Ribeirão Pires, são 140 guardas, dos quais 42 são mulheres. A primeira comandante do sexo feminino assumiu nesta semana.
São Bernardo não respondeu e Rio Grande da Serra não tem GCM.
Fonte: https://www.dgabc.com.br/Noticia/2139920/gcm-tem-comandante-mulher
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Inspetor Frederico