Em agosto de 1932, a Guarda Civil, em decorrência da Revolução Constitucionalista, veio a ser incorporada, servindo como força auxiliar do Exército.
Neste momento histórico, após seus atos de bravura frente à Revolução Constitucionalista, o Marechal Zenóbio da Costa, oriundo do Exército, tendo sido um grande comandante e mobilizador das forças policiais, assumiu, de maio de 1935 até abril de 1936, o cargo de Inspetor Geral da Polícia Municipal do Rio de Janeiro. Tornou-se posteriormente o criador do Pelotão de Polícia Militar da FEB (Força Expedicionária Brasileira), e após o término da Segunda Guerra Mundial, foi o responsável pela criação da Polícia do Exército no Brasil.
Seu convívio junto a um corpo policial de caráter civil por diversas vezes, em momentos distintos, tornou-o um exemplo de policial, o qual não media esforços para atender a qualquer chamada da Nação, inclusive mobilizando, sempre que necessário, as Guardas Civis. Desse modo, surgiu o Código de Honra do PE, pautado nos ensinamentos do policiamento cidadão.
"Código de Honra do PE
Ser honesto
Amar a verdade
Cumprir as ordens prontamente
Usar a autoridade sem prepotência
Proteger os presos sob a sua guarda
Comparecer a todos os serviços a qualquer custo."
Em 1939, o Exército dos Estados Unidos criou a Military Platoon Police “MP”, polícia esta inserida dentro das Divisões de Infantaria, a fim de manter a ordem nos acampamentos, bem como efetuar a guarda de presos de guerra, entre outros.
A Polícia do Exército não existia na organização militar brasileira até o ingresso do Brasil na 2ª Guerra Mundial, quando seguindo os moldes da organização americana, surgiu um Pelotão de Polícia Militar (MP), “dado o desconhecimento quase absoluto do Exército sobre questões policiais e de tráfico pensou-se em aproveitar, de alguma corporação já existente, a experiência necessária. Assim, do núcleo original formado por 19 homens do Exército, formou-se um contingente de 44 voluntários, oriundos da Guarda Civil de São Paulo”. (A Polícia do Exército Brasileiro – p. 26)
“A Guarda Civil do Estado de São Paulo, habituada aos problemas de tráfego intenso na capital paulista, selecionou os 44 voluntários para completar o efetivo de 66 homens, entre aqueles de moral ilibada, de físico atlético e profissionalmente competentes no uso de armas de defesa pessoal e combate corpo a corpo, incluindo-se 10 homens com conhecimento das línguas alemã e italiana”. (História da Polícia do Exército – PE – p. 27)
Com o término da 2ª Guerra Mundial e o retorno das tropas brasileiras, extinguiu-se a Força Expedicionária Brasileira. Contudo, sabedor da grande importância de um corpo policial dentro da organização militar, o General Euclydes Zenóbio da Costa, tendo implantado e comandado este Pelotão anteriormente, conseguiu por meio do Estado-Maior do Exército, transformá-lo em 1ª Companhia de Polícia do Exército.
Inspetor Dr.Frederico boa tarde.
ResponderExcluirSou Comandante do GPEB - GRUPO DE VETERANOS DA POLICIA DO EXÉRCITO DE BRASILIA aqui de Blumenau SC.
Todos servimos a Pátria no BPEB em Brasilia nas décadas de 60 até 90. Gostaria de saber onde vc serviu , incorporação, Cia e nro de soldado.
Eu fui o Sd 1513 Sievers da 2 Cia Cobra 77/78.
Veja fotos em https://picasaweb.google.com/mauricio.blucomp
"uma vez PE sempre PE"
Boa Noite Grande Comandante.
ExcluirMe desculpe a demora em responder, servi na 1ª Companhia de Polícia (Batalhão Brasília).
Incorporei em 10 de maio de 1988, acabei ficando NB por mais um ano assim dei baixa em 1o de maio de 1990.
"uma vez PE sempre PE"
BPEB 1º CIA 2008 8131. UMA VEZ PE SEMPRE PE!!
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