Exame realizado pelo Instituto de Criminalística não apontou a presença de pólvora nas mãos do homem acusado
19/11/2009 | 20:16 | ADRIANO RIBEIROO resultado do exame realizado pelo Instituto de Criminalística em um homem detido pela polícia, acusado de ser o responsável pela morte de um guarda municipal em Curitiba na tarde do último domingo (15), não confirmou a suspeita das autoridades.
O chamado exame de parafina, realizado na segunda-feira (16), um dia após o crime, apontou negativo para a presença de pólvora de arma de fogo nas mãos do suspeito. Equipes da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), responsável pela investigação do caso, vão continuar as buscas pelas pessoas envolvidas com a morte do guarda.
O crime
Leocádio Suami de Melo e Silva, de 59 anos, cuidava da segurança na Escola Municipal Senador Enéas Faria, no bairro Cajuru, enquanto cerca de 50 crianças, jovens e adultos participavam de atividades do programa Comunidade Escola. Segundo testemunhas, Silva foi surpreendido por um rapaz de cerca de 25 anos que usava boné. O homem teria retirado a arma do guarda e, com sua reação, atirou três vezes – duas no peito e uma na perna. Silva morreu imediatamente, por volta das 16 horas, na entrada da escola. O assassino fugiu em uma moto com placa fria, estacionada a duas quadras do local do crime. Este foi o quarto assassinato de guardas municipais nos últimos seis meses em Curitiba.
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O principal suspeito de ter matado o guarda Renato Cesar do Nascimento, no dia 16 de junho, no Abranches foi preso por policiais militares na noite desta segunda feira. Esmael Cardoso Junior, 24 anos, estava sendo procurado por furto, mas os policiais o reconheceram por conta de uma foto que saiu no Jornal Tribuna do Paraná. Ele foi levado para a delegacia de Vigilância e Capturas e em seguida para o Centro de Triagem II em Piraquara.
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