Publicado no Diário de São Paulo de Domingo passado:
Em três semanas, 15 policiais que faziam estágio para o ingresso no grupo de elite pediram para sair
Não é qualquer um que agüenta trabalhar nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da Polícia Militar paulista. Com déficit de pessoal, a Rota começou em maio um estágio para o ingresso de 30 novos policiais. Em três semanas, 15 candidatos já pediram para sair. “Ser da Rota não é só usar a boina preta e o braçal. O policial da Rota é preparado para não errar”, diz o comandante, coronel Paulo Adriano Telhada.
A maioria dos que pediu para sair “não se adaptou ao método de trabalho”, segundo o major Francisco de Andrade Junior. “Muitos moram longe, outros têm problemas familiares. Ser da Rota é um sacrifício. A gente não tem hora para sair do trabalho”, acrescenta o major. Para atuar na Rota, o policial precisa ser flexível, diz Telhada. “Nosso PM treina três horas por dia e, na rua, sabe diferenciar o bandido da população. A Rota não é para qualquer um”, explica. O treinamento é feito antes de o policial sair à rua. Ao ingressar na Rota, o PM passa por um curso em que aprende a diferença nos procedimentos de abordagem. Dali para frente, ele é avaliado constantemente. Ao contrário dos batalhões de área, cada viatura leva quatro homens e é comandada por um sargento, que carrega a submetralhadora. O batalhão é formado por quatro companhias, cada uma delas comandada por um capitão. A base da doutrina é fixada pelo “triângulo de Rota”: PM da Rota não aceita dinheiro, não olha para mulher e não bebe em serviço.
Fiscalização contínua
Dentro e fora do quartel, que reúne cerca de 800 homens, há a fiscalização pelos iguais, onde PMs vigiam o serviço dentre os de mesma patente. Problemas só sobem de hierarquia quando não são resolvidos desta forma. Ou seja, são os próprios colegas de quartel que percebem quando um PM não tem condições de ficar na Rota. “Para trabalhar aqui, precisa estar muito bem psicologicamente e ter boa base familiar".
Em três semanas, 15 policiais que faziam estágio para o ingresso no grupo de elite pediram para sair
Não é qualquer um que agüenta trabalhar nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da Polícia Militar paulista. Com déficit de pessoal, a Rota começou em maio um estágio para o ingresso de 30 novos policiais. Em três semanas, 15 candidatos já pediram para sair. “Ser da Rota não é só usar a boina preta e o braçal. O policial da Rota é preparado para não errar”, diz o comandante, coronel Paulo Adriano Telhada.
A maioria dos que pediu para sair “não se adaptou ao método de trabalho”, segundo o major Francisco de Andrade Junior. “Muitos moram longe, outros têm problemas familiares. Ser da Rota é um sacrifício. A gente não tem hora para sair do trabalho”, acrescenta o major. Para atuar na Rota, o policial precisa ser flexível, diz Telhada. “Nosso PM treina três horas por dia e, na rua, sabe diferenciar o bandido da população. A Rota não é para qualquer um”, explica. O treinamento é feito antes de o policial sair à rua. Ao ingressar na Rota, o PM passa por um curso em que aprende a diferença nos procedimentos de abordagem. Dali para frente, ele é avaliado constantemente. Ao contrário dos batalhões de área, cada viatura leva quatro homens e é comandada por um sargento, que carrega a submetralhadora. O batalhão é formado por quatro companhias, cada uma delas comandada por um capitão. A base da doutrina é fixada pelo “triângulo de Rota”: PM da Rota não aceita dinheiro, não olha para mulher e não bebe em serviço.
Fiscalização contínua
Dentro e fora do quartel, que reúne cerca de 800 homens, há a fiscalização pelos iguais, onde PMs vigiam o serviço dentre os de mesma patente. Problemas só sobem de hierarquia quando não são resolvidos desta forma. Ou seja, são os próprios colegas de quartel que percebem quando um PM não tem condições de ficar na Rota. “Para trabalhar aqui, precisa estar muito bem psicologicamente e ter boa base familiar".
Policiais atiram para matar
“O confronto é opção do meliante. A Rota não quer matar, mas se o bandido atirar, vamos nos defender”, diz o coronel Paulo Telhada. “O objetivo é cessar o ataque. O bandido quer é me acertar e se eu der uma oportunidade, ele não pensa duas vezes. Nisso, não existe tiro para desarmar. Eu atiro para matar, mesmo”, acrescenta.
“Direitos humanos para bandido não existe. Ele já errou quando optou pelo crime. Minha tropa luta pelos direitos humanos da população de bem.”
Por determinação do secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, a Rota passou neste ano a receber novas missões. Ex-tenente da Rota em 1970, Ferreira Pinto diz que “a Rota deve voltar ao lugar que ocupava, com eficiência no combate a criminosos audaciosos, desafiadores e covardes”. “O secretário quer é devolver a paz à população”, diz Telhada.
Até delegado fica de fora
A primeira coisa que o praça ou o oficial aprendem quando ingressam na Rota é que “são diferentes”. A regra geral é: em ocorrência da Rota, ninguém de fora entra. Isso para que, caso dê algum problema ou suma algum valor, a briga seja restrita.
Policiais relatam casos em que houve desentendimentos por causa desta determinação, como em uma apreensão de drogas em uma favela na Zona Sul da capital, no ano passado. O delegado e o comandante da PM da área tentaram ter acesso ao local, mas foram impedidos por um soldado, que ameaçou atirar contra eles se insistissem.
Mais tarde, tudo foi resolvido. “Deveriam saber que, em ocorrência da Rota, ninguém mete o dedo”, diz um PM. “Antes de entrar na barca (viatura) cada policial diz: ‘Olha, eu tenho R$ 5 no bolso’. ‘E eu tenho R$ 50’. A honestidade é o principal pilar da Rota”, diz Telhada.
É UMA POLÍCIA DIGNA DO MAIOR RESPEITO E ADMIRAÇÃO!
“O confronto é opção do meliante. A Rota não quer matar, mas se o bandido atirar, vamos nos defender”, diz o coronel Paulo Telhada. “O objetivo é cessar o ataque. O bandido quer é me acertar e se eu der uma oportunidade, ele não pensa duas vezes. Nisso, não existe tiro para desarmar. Eu atiro para matar, mesmo”, acrescenta.
“Direitos humanos para bandido não existe. Ele já errou quando optou pelo crime. Minha tropa luta pelos direitos humanos da população de bem.”
Por determinação do secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, a Rota passou neste ano a receber novas missões. Ex-tenente da Rota em 1970, Ferreira Pinto diz que “a Rota deve voltar ao lugar que ocupava, com eficiência no combate a criminosos audaciosos, desafiadores e covardes”. “O secretário quer é devolver a paz à população”, diz Telhada.
Até delegado fica de fora
A primeira coisa que o praça ou o oficial aprendem quando ingressam na Rota é que “são diferentes”. A regra geral é: em ocorrência da Rota, ninguém de fora entra. Isso para que, caso dê algum problema ou suma algum valor, a briga seja restrita.
Policiais relatam casos em que houve desentendimentos por causa desta determinação, como em uma apreensão de drogas em uma favela na Zona Sul da capital, no ano passado. O delegado e o comandante da PM da área tentaram ter acesso ao local, mas foram impedidos por um soldado, que ameaçou atirar contra eles se insistissem.
Mais tarde, tudo foi resolvido. “Deveriam saber que, em ocorrência da Rota, ninguém mete o dedo”, diz um PM. “Antes de entrar na barca (viatura) cada policial diz: ‘Olha, eu tenho R$ 5 no bolso’. ‘E eu tenho R$ 50’. A honestidade é o principal pilar da Rota”, diz Telhada.
É UMA POLÍCIA DIGNA DO MAIOR RESPEITO E ADMIRAÇÃO!
Macho que é macho olha para mulher, sim senhor!
ResponderExcluirman vc se axa no dia que vc encontrar vc vai ser o 1º a falar sim senhor isso é se der tempo !!!
ExcluirOLHA PARABENS AI PRA ROTA.VCIS SAO MTOS EFICIENTES COM O TRABALHOO DE VCIS. EU VOU ENTRAR PARA AERONAUTICA MAIS SE NAUM DER MTO CERTO VOU FAZER AI UMA PROVA PARA POLICIA,MAS A MINHA VIDA NAUM TEM OPUITRA ESCOLHA TEM AS DUAS OPÇOES. POLICIA OU POLICIA
ResponderExcluirparabens a rota.
ResponderExcluirisso que é policia...e o primeiro que comentou aí, não sabe o respeito que cada policial da rota tem com a sua farda...
ResponderExcluirespero se ajuntar um dia com vc´s...
parabens a rota